BIOGRAFIA - PORTFÓLIO - JERIEL
BIOGRAFIA
ARTISTA BRASILEIRO
Nome: Jeriel
Nascimento: 03 de Março de 1979 - (41 anos)
Nacionalidade: Brasileiro
Naturalidade: Macapaense
Área: Pintura - Desenho - Gravura - Ilustração
Movimentos: Expressionismo - Pop Art
Estilo: Pop Art Tucuju
Artista desde: 1996
Cônjuge: Luzia de Sousa Mota
Pai: Sebastião Rodrigues dos Santos
Mãe: Maria José de Souza dos Santos
ARTISTA - JERIEL
(ATELIÊ DO ARTISTA)
ARTISTA BRASILEIRO
Nome: Jeriel
Nascimento: 03 de Março de 1979 - (41 anos)
Nacionalidade: Brasileiro
Naturalidade: Macapaense
Área: Pintura - Desenho - Gravura - Ilustração
Movimentos: Expressionismo - Pop Art
Estilo: Pop Art Tucuju
Artista desde: 1996
Cônjuge: Luzia de Sousa Mota
Pai: Sebastião Rodrigues dos Santos
Mãe: Maria José de Souza dos Santos
ARTISTA - JERIEL
(ATELIÊ DO ARTISTA)
“O artista é a essência do seu cotidiano e a força
da sua cultura”
Jeriel -1979
Enquanto
o mundo todo assiste a documentários sobre a importância da preservação da
Floresta Amazônica com tamanho distanciamento do que significa viver esta
realidade - algo que nem mesmo nós, brasileiros, somos capazes de transpor - um
artista nascido em meio aos privilégios naturais dessa região vem nos conceder
trechos do seu cotidiano em forma de “poesia pintada”.
É
a vida ribeirinha: não só retratada mas interpretada em toda sua riqueza
cultural, étnica e plural, com fauna e flora abundantes e seu povo de
preponderante etnia indígena. Uma arte rica, específica, que só poderia ser
oferecida ao mundo pelo Brasil, já que sua inspiração e influência estão nestas
terras, nestas águas, em sua miscigenação e folclore, hábitos e costumes
regionais.
Jeriel, pintor, desenhista, gravurista e
ilustrador natural do Macapá, estado do Amapá, diz que na sua infância ouviu
muitas histórias contadas por sua mãe, que era mulher simples e ribeirinha,
dona Maria José. Tais histórias exerceram lhe grande fascínio, que
influenciaram seus primeiros rabiscos para expressar a força da Floresta
Amazônica e o seu povo caboclo. Foi no meio deste povo, feito de canoeiros,
pescadores e lavadeiras às margens do Rio Amazonas e seus igarapés
que Jeriel cresceu e construiu sua linguagem artística: baseado tanto em
suas vivências pessoais quanto num mergulho profundo em suas origens históricas
e culturais por meio de pesquisas.
Neste estilo próprio, batizado de
“Pop Art Tucuju”, o artista fundamenta suas obras na brasilidade regional de
seu estado do Amapá.
Ao
longo de seus anos de estudos acadêmicos e experimentações artísticas,
Jeriel descobriu uma afinidade singular com a Pop Art, que vem de sua identificação sobretudo com as
cores e com o figurativo expresso nesse gênero. Porém, o artista fundamentou-se
também em outros gêneros como o Cubismo, para o uso das figuras cortadas pelas linhas
traçadas; o fauvismo, devido à simplificação das formas; e o Orfismo,
movimento da pintura francesa surgido por volta de 1912 sob influência cubista
que imprime um caráter mais espiritual aos códigos das obras. Assim, sob essas
principais influências artísticas, somadas às memórias da sabedoria de sua mãe, a dona Maria José, com isso, Jeriel criou uma identidade pessoal para seu trabalho.
Neste
estilo próprio, ao qual batizou de “Pop Art Tucuju”, o artista fundamenta suas
obras na brasilidade regional de seu estado, trazendo à tona uma consciência a
respeito da memória, do conhecimento e da percepção, sem romper com a estética
deste gênero artístico. A palavra Tucuju remete ao nome do primeiro povo
indígena a ocupar o território onde hoje está localizado o estado do Amapá.
As
cenas do dia-a-dia representadas por Jeriel expressam formas e cores de uma
estética voltada para a arte regional, plena de simplicidade mas ao mesmo tempo
rica em autenticidade e engajamento, com posicionamento e referências
multiculturais do povo Tucuju. A poética visual do seu trabalho nos faz
enveredar pelo imaginário da Amazônia brasileira. Através do olhar do artista,
encontramos em suas obras a força do Batuque, a dança do Marabaixo, a vida do
ribeirinho amazônico, do caboclo do norte, dos rios e igarapés, juntamente com
a Fortaleza de São José de Macapá e o Monumento Zero do Equador.
Jeriel
iniciou sua carreira artística aos 15 anos de idade, ingressando no curso livre
de artes Cândido Portinari no ano de 1994. Em 2012, graduou-se em Artes Visuais
pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), na qual atualmente atua como
professor. Em sua fase universitária ele já desenvolvia estudos e experimentos
em sua pintura e técnica de composição de cores, que levavam em conta o clima
da Amazônia. “Acho fundamental que todo artista esteja presente em seu tempo e
espaço”, afirma ele. Sua trajetória, construída por inúmeras exposições
coletivas e individuais, o levou à Exposição Pop Art Tucuju, lançada em
2013, e que circulou por diversas cidades do estado do Amapá e no Rio de
Janeiro, intercalada em exposições individuais e coletivas. Posteriormente, foi
apresentada em duas coletivas internacionais nas cidades de Paris e Lisboa, em
2018.
As
criações de Jeriel, transbordantes em cores, traços, narrativas e temáticas,
não só nos servem ao deslumbre do olhar como ao orgulho de sermos um povo
mestiço, rico em patrimônio material e imaterial, em pluralidade e tantas
outros aspectos que não fazem de nós, brasileiros, melhores, mas sim singulares
e grandiosos. Indagado sobre o seu papel no universo das artes, Jeriel reflete:
“o artista é a essência do seu cotidiano e a força da sua cultura”.
contatos
webs sites
www.facebook.com/@JerielArtistaPlastico
www.instagram.com/@jeriel.artista.plástico
www.g+.com.br/jerielartistaplástico
www.pinterest.com/JerielArtistaPlástico
www.twitter.com/@JerielArt
[1] Em
memória. ꒫ 02/01/1952 †15/05/2017
CONTEXTO - POP ART TUCUJU
CONTEXTO - POP ART TUCUJU
A Pop Art Tucuju é um estilo que existe há uma década no Brasil, nasce em 2009, inspirada nos privilégios naturais da Amazônia e na ânsia do reconhecimento e valorização cultural, bem como na identidade do povo amapaense, expressa nas formas e cores de uma estética que nos surpreende, voltada a uma arte regional rica em autenticidade e que nos localiza no tempo, no espaço, mas, sobretudo na história do Amapá por meio de seus traçados que nos fazem enveredar pelo imaginário da Amazônia Brasileira. Assim, a força do Batuque, a dança do Marabaixo, a vida do ribeirinho amazonida, do caboclo do Norte, os rios, os igarapés, juntamente com a Fortaleza de São José de Macapá e o Monumento Marco Zero do Equador, dessa forma, consagram-se em arte viva a vida do ser amazônico diante do olhar artístico de Jeriel em forma de POP ART TUCUJU.
Obstinado e fortalecido em compor mais obras do novo estilo, o artista, elabora uma exposição denominada Figurações[1] e lança em 2013. Figurações marca sua carreira brilhantemente. Na exposição, as obras trouxeram temas que configuravam o cotidiano dos ribeirinhos da Amazônia Amapaense, bem como a fauna e flora desse lugar único chamado Amapá. A Pop Art Tucuju caracteriza-se por ser uma arte engajada com posicionamento e definição de tempo e espaço e de referências multiculturais desse povo Tucuju; de uma poética visual contemporânea, preserva os valores, a memória artística e cultural do Amapá.
O novo estilo é ousado e na vibrante paleta de cores o artista compõem nas obras, onde homem, natureza e história se conectam harmonicamente e seus personagens são representados em uma linguagem simplificada, já que vem do cotidiano, o cenário para essa magnifica composição policromática.
A Pop Art Tucuju é o objeto que representa o ápice do artista plástico Jeriel em 2018, por possuir uma linguagem contemporânea tão ativa em nosso meio, as obras passam a integrar o cenário internacional da arte, pois nela o artista age com grande liberdade de expressão das suas referências e temáticas regionais do seu povo. Assim participa do Salon International D´Art Contemporain o Art Shopping em Paris, França no Carrossel Du Louvre do Museu du Louvre. Em seguida a exposição We Live Art 2a edição no Clube Nacional de Artes Plástica – CNAP – Lisboa – Portugal. Assim, todos os meios de percepção e estudos das cores foram inclusos no fazer artístico e, melhor ainda, foram aceitos por artistas, críticos e públicos.
[1] Primeiro nome atribuído à nova estética artística amapaense, designado em formato de série; “Série Figurações”, que proporciona a valorização do cotidiano ribeirinho e sua origem, a Amazônia e seus produtos, e a celebração do batuque e Marabaixo como força e essência cultural de Macapá. Ligado a isso alguns dias após o feriado do dia do Trabalhador de 2015, o Artista Plástico Jeriel, no processo de criação de mais obras do estilo, sentiu que era o momento de mudar o nome da série. Em vez de ”Série Figurações” deveria se chamar daí em diante, “Pop Art Tucuju”.
CURRÍCULO ARTÍSTICO
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
2020 = Viver Macapaense: C.E.U DAS ARTES – Macapá, AP.
2019 = Raízes Tucuju: PRAÇA VEIGA CABRAL – Macapá, AP.
2019 = Meu lugar no Meio do Mundo: PRAÇA FLORIANO PEIXOTO – Macapá, AP.
2018 = Minhas Águas Tucuju: SESC AMAPÁ – Macapá, AP.
2018 = Águas Tucuju: LFG MACAPÁ – Macapá, AP.
2018 = GastroArt: PROJETO GASTROART – Gastronomia e Artes Visuais / OSTERIA(restaurante) IL GIARDINETTO - Macapá, AP.
2017 = São Águas Tucuju: PROJEÇÃO CULTURAL NO MEIO DO MUNDO - ESTAÇÃO LUNAR / FAZENDINHA - Macapá, AP.
2017 = Ateliê Vivo: O cotidiano amapaense nas cores da Pop Art Tucuju – PRAÇA FLORIANO PEIXOTO – Macapá, AP.
2016 = Olhares Tucuju: VILLA NOVA SHOPPING – Macapá, AP.
2015 = Raízes – Série Figurações: UEAP – Macapá, AP.
2015 = Raízes – Série Figurações: SESC – ARAXÁ – Macapá, AP.
2015 = Raízes – Série Figurações: Construção Social – SESI – AMAPÁ – Macapá, AP.
2015 = Raízes – Série Figurações: AMAPÁ GARDEN SHOPPING – Macapá, AP.
2014 = Conexão – Série Figurações: GALERIA ANTONIO MUNHOZ LOPES - SESC – ARAXÁ – Macapá, AP.
2014 = Coleções Criam Conexão – Série Figurações: GALERIA DO MUSEU FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ – Macapá, AP.
2014 = Cotidiano em Cores: Nossa História Macapaense | AMAPÁ GARDEN SHOPPING | Macapá, AP.
2014 = Cotidiano em Cores: Nossa História Macapaense | ESCOLA DE IDIOMA YÁZIGI – AMAPÁ | Macapá, AP.
2013 = Figurações | AMAPÁ GARDEN SHOPPING | Macapá – AP.
2005 = Verde a Cor da Amazônia | ESCOLA DE IDIOMAS CCAA - MACAPÁ | Macapá, AP.
1998 = Conhecendo o Amapá: ESPAÇO CULTURAL DE BREVES – Breves, PA.
1997 = Mostrando a Cara: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO | Macapá, AP.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
2020 = Vivência. Cores e Formas – Galeria Trokkal – Macapá – AP.
2019 = Nosso Lugar – Galeria Trokkal – Macapá – AP.
2019 = Amapá: Onde os Hemisférios se encontram – SENADO FEDERAL – BRASÍLIA - DF
2018 = We Live Art 2a ED. – LIVRARIA LEITURA – VIA PARQUE – RIO DE JANEIRO - RJ
2018 = Dentro do Brasil Cabe o Mundo – VESTIVAL SESC DE INVERNO 2018 – SESC RIO – Rio de Janeiro, RJ
2017 = EXPLOSIÇÃO – CARTUNISTAS AMAPÁ: MACAPÁ SHOPPING | Macapá, AP.
2015 = Augusto Leite (Con) vida – Semana Internacional de Vivência Artística: SEBRAE e GALERIA SAMAÚMA-Macapá, AP.
2009 = Celebrações das Cores: CÂMARA MUNICIPAL DE MACAPÁ – Macapá, AP.
2008 = Equinócio das Águas no Meio do Mundo: MONUMENTO MARCO ZERO – Macapá, AP.
2008 = UniversidArt: FACULDADE ESTÁCIO FAMAP – Macapá, AP.
2007 = Equinócio das Águas no Meio do Mundo: MONUMENTO MARCO ZERO – Macapá, AP.
2007 = Universo Mairi: SESC - ARAXÁ – Macapá, AP.
2003 = Portinari em Ação: GALERIA DE ARTE R. PEIXE – ESCOLA DE ARTES CÂNDIDO PORTINARI – Macapá, AP.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS INTERNACIONAIS
2019 = Art Shopping – PARIS CARROSSEL DU LOUVRE – SALON INTERNATIONAL D´ART CONTEMPORAIN – Museu Du Louvre – PARIS - FRANÇA
2018 = Art Shopping – PARIS CARROSSEL DU LOUVRE – SALON INTERNATIONAL D´ART CONTEMPORAIN – Museu Du Louvre – PARIS - FRANÇA
2018 = We Live Art 2a ED. – Clube Nacional de Artes Plástica – CNAP – LISBOA – PORTUGAL
PREMIAÇÃO
2008 – Menção Honrosa e Prêmio aquisitivo, do Projeto Cultural UniversidARTE (2008): Faculdade FAMAP, pela obra Dia no Igarapé (2008). Categoria: Pintura.
PARTICIPAÇÃO EM ANUÁRIO DE ARTES PLÁSTICAS
Biografia e Obras da Primeira Edição do Livro Consulte Arte – Roteiro das Artes Plásticas. 2012 – 2013. Editora PubliTime - (Nacional e Internacional).
OBRAS EM ACERVO
6 obras: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO – Macapá, AP.
2 obras: FUNDAÇÃO DE CULTURA DO MUNICÍPIO – Macapá, AP.
1 obra: AMAPÁ GARDEN SHOPPING – Macapá, AP.
OBRAS EM ESPAÇO PÚBLICO
2015 = ÍCONES DO MACAPÁ VERÃO: POP ART TUCUJU – Balneário de Fazendinha – Macapá, AP.
2015 = BIBLÍOTECA: POP ART TUCUJU – Secretaria Municipal de Educação – Macapá, AP.
2015 = VIAJANTES DO CURIAÚ E FUT LAMA NA BEIRA-RIO, Envelopamento: POP ART TUCUJU – Ceu das Artes – Macapá, AP.
2015 = À LUZ: POP ART TUCUJU Manifesto A ‘gosto das Artes Visuais – Avenida FAB no Centro de Macapá – Macapá, AP.
OFICINAS MINISTRADAS
2015 = PROJETO MULTIPLICART: DÊ UMA MÃO QUE NÓS FAZEMOS A ARTE – Ceu das Artes – Macapá, AP.
2011 = GRAFFITI E IDENTIDADE: POÉTICAS DE UMA AUTO-ETNOGRAFIA DOS NOMES – III Seminário Estadual da Associação dos Arte-Educadores do Amapá (UNIFAP) – Macapá, AP.
2010 =
DESENHO E PINTURA – E.E. MARIA MERIAM, PROJETO ESOLA
VIVA – Macapá, AP.
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